Alguns dados de nossa Santana de Parnaíba

Santana de Parnaíba fica a 35 km a oeste de São Paulo. Apesar da proximidade, é uma cidade de interior.

Tem uma população estimada de 109 mil habitantes.

Está em 23. lugar no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), da ONU e em 5. lugar no Índice Firjan (da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro) de Desenvolvimento Municipal (IFDM) no Brasil.

O Índice Firjan avalia as três principais áreas de desenvolvimento humano: Emprego & Renda, Educação e Saúde, enquanto o IDH considera o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, a educação e longevidade.

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Um pouco de história

O Projeto de Lei Estadual (PL 285/2007) visando tornar Santana de Parnaíba uma Estância Turística contém, em seu corpo, um pouco da história da nossa cidade e a relação de seus pontos turísticos - e ambos valem a pena ser lidos.

Aqui transcrevo um pouco da história, tal qual descrita no Projeto de Lei e, no tópico abaixo, a relação de nossos pontos turísticos.

Santana de Parnaíba nasceu às margens do rio Tietê, durante a administração de Mem de Sá, terceiro governador-geral do Brasil. Há registros de que o primeiro a se instalar na região foi o português Manuel Fernandes Ramos, participante de uma expedição realizada em 1561 por Mem de Sá para explorar o sertão – no sentido Rio Tietê abaixo, em busca de ouro e metais preciosos. Estabeleceu-se no povoado, construindo uma fazenda e uma capela em louvor a Santo Antônio, mas sua estrutura precária não resistiu às constantes enchentes e acabou destruída. Posteriormente, seus herdeiros e sua mulher, Suzana Dias, resolveram erguer, em 1580, uma nova capela, desta vez em honra a Sant’Ana.

Em 14 de novembro de 1625, o povoado que cresceu ao redor da capela foi elevado à categoria de vila com a denominação de Santana de Parnaíba. Durante o período colonial, a vila possuía apenas uma economia de subsistência, baseada nas lavouras de trigo, algodão, cana, feijão e milho, sustentando um pequeno comércio com as povoações vizinhas. Seus habitantes, para contornar as dificuldades econômicas decorrentes de seu isolamento em relação à metrópole, contavam com o fato de a vila ser um importante ponto de partida do movimento das bandeiras, que exploravam o sertão com o duplo objetivo de capturar indígenas e descobrir metais preciosos.

Nos séculos XVII e XVIII, Santana de Parnaíba conheceu certo desenvolvimento, promovido pelo emprego da mão-de-obra indígena e pela chegada de famílias importantes, como, por exemplo, a dos Pires. Apresentou-se, por um lado, como uma das principais áreas de mineração da capitania, tendo dentre seus moradores o padre Guilherme Pompeu de Almeida, que foi um grande financiador das bandeiras paulistas; por outro, como núcleo exportador de mão-de-obra indígena para as demais capitanias, entrando muitas vezes em confronto com os jesuítas. A vila chega ao século XIX desenvolvendo poucas atividades econômicas, situação agravada ainda mais pela abertura de novas estradas que ligavam São Paulo a outras vilas e cidades sem passar por Parnaíba. Sofreu também o impacto de não ter havido em suas terras a substituição da cultura de cana-de-açúcar pela de café. A cidade permaneceu estagnada até o início do século XX, quando a Light & Power Company construiu sua primeira usina hidrelétrica no país, abrindo um novo campo de trabalho na região. Sua denominação foi reduzida, não se sabe quando, para Parnaíba, mas em 30 de novembro de 1944 volta a adotar seu nome atual, Santana de Parnaíba.

Patrimônio Histórico

Graças às técnicas de restauração desenvolvidas pelo Projeto Oficina Escola (POEAO), Santana de Parnaíba preserva seu patrimônio histórico. Com suas construções coloniais, a cidade concentra um dos mais importantes conjuntos arquitetônicos do Estado. Suas ruas abrigam 209 edificações construídas em taipa entre os séculos XVII e XIX, incluindo o único exemplar restante de casa bandeirista urbana, onde atualmente funciona um museu. O conjunto arquitetônico foi tombado em 1982, pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo (CONDEPHAAT). Hoje, Santana de Parnaíba pode ser considerada um centro de referência nacional em restauração e preservação de bens históricos, distinção outrora pertencente a Ouro Preto. O município transmite para outras localidades do país os conhecimentos técnicos necessários ao restauro do patrimônio histórico e à formação profissional, nessa área, de jovens em risco psicossocial.

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Santana de Parnaíba, SP, Brazil
Perguntaram a um sábio: "Existe uma única palavra que se possa seguir durante a vida inteira?" E o sábio respondeu: "Sim, ela é shu." E o seu significado é: 'Se não queremos que certas coisas sejam feitas a nós, não devemos fazê-las a outros.'(Provérbio Chinês) Pauto minha vida por essa única regra: nunca fazer aos outros aquilo que não gostaria que fizessem a mim. Seguido esse preceito, nenhum outro é necessário.

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